segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Desbravadores arrecadam alimentos para desabrigados de Santa Catarina.


O Clube de Desbravadores “Leão da Fronteira” de Mundo Novo-MS, juntamente com a ADRA local realizaram na primeira semana de Dezembro/08 na cidade de Mundo Novo, uma arrecadação de alimentos, roupas, água, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal e outros. Esta campanha teve como objetivo prestar socorro aos desabrigados que foram vítimas das enchentes em Santa Catarina.

Foram arrecadados aproximadamente 0,5 toneladas dos produtos acima mencionados.

Os desbravadores estão sempre solidários e dispostos a auxiliar em situações difíceis como a que passam nossos irmãos no sul do país; apesar se estarmos relativamente distantes da tragédia ocorrida, procuramos fazer nossa parte com a intenção de minorar o sofrimento das pessoas que enfrentam esta calamidade, diz o diretor do clube Carlos G. Green .

Os desbravadores foram muito bem recebidos pelos moradores do bairro Tapajós, que se mostraram bastante sensibilizados com a situação ocorrida no vale do Itajaí em Santa Catarina.

Várias pessoas que foram visitadas elogiaram a iniciativa dos juvenis e adolescentes desbravadores, inclusive um morador emocionado disse: “Continuem fazendo isto que vocês fazem, porque é um trabalho de Deus”.

Todo material arrecadado foi entregue à Defesa Civil/Corpo de Bombeiros que estavam encarregados de enviarem as mercadorias ao seu devido destino.

Os desbravadores agradecem a solidariedade da população de Mundo Novo, especialmente os moradores do bairro Tapajós pela receptividade e colaboração.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Entrevista com o Líder Desbravador Carlos Green



Carlos Guilherme Green é o atual líder do Clube dos Desbravadores Leão da Fronteira, de Mundo Novo e, juntamente com outros membros de igual calibre, é um dos responsáveis pela nova fase em que o clube se encontra.

Para conhecer um pouco mais deste líder, o blog IASDMN o entrevistou:

Irmão Carlos, desde quando você é adventista e quando conheceu o Clube dos Desbravadores?
Sou Adventista desde julho de 1986, más só vesti a camisa dos Desbravadores em 1998 quando foi fundado o Clube de Desbravadores Remanescente em Rio Brilhante-MS; inicialmente fui o capelão do clube e depois diretor associado e diretor do mesmo.

Como desbravador, qual foi seu maior sucesso?
Sinto-me realizado quando encontro pessoas, jovens ou adultas, que passaram pelos clubes e que hoje estão bem encaminhados na vida (material, social e espiritualmente) e que permanecem fiéis aos ideais e mencionam que foram influenciadas positivamente pelo clube Desbravadores.

Por que você decidiu reativar o Clube de Desbravadores em Mundo Novo?
Na verdade não foi uma decisão pessoal, mas sim uma escolha da liderança da igreja que elegeu uma diretoria, e esta diretoria, por sua vez, convidou pessoas comprometidas para serem conselheiros e colaboradores.

No decorrer de 2008, notamos que o clube apresentou um visível crescimento. Quais foram os maiores desafios para chegarem onde estão hoje?
Os maiores desafios foram aqueles que dependiam de dinheiro, tais como viagens para acampamentos, camporís e confecção de uniformes (de atividades e de gala), pois a maioria dos pais não têm condições financeiras. Mas o que parecia difícil, tornou-se realidade pela dedicação e mobilização dos desbravadores, conselheiros e pais.

Como desbravador, ou líder de clube, há alguma experiência – seja emocionante ou engraçada – que gostaria de compartilhar conosco?
Emocionante: Em 2005 o Camporí da Divisão Sul Americana(DAS) aconteceu na cidade de Santa Helena-PR, onde participaram mais de 20.000 desbravadores de quase todos os paises da América do Sul. Durante o encontro foram feitas várias atividades comunitárias, sociais e recreativas para incentivar as crianças e população da cidade, pois na cidade existia um pequeno clube, mas encontrava-se desativado. Passados 3 anos (Outubro de 2008), participamos do Camporí da região Norte do Paraná em Santa Teresa do Oeste e, fiquei surpreso ao ver acampado ao nosso lado um grande e bem organizado Clube; aquele mesmo lá de Santa Helena. Emocionei-me ao conhecer a diretora do Clube (a simpática irmã Gení), e ao saber que ela veio da Argentina para participar do Camporí da DSA, apaixonou-se pelo lugar e acabou ficando na cidade e juntamente com o esposo assumindo a direção do clube.

No que se refere ao Clube de Desbravadores de Mundo Novo, quais os projetos para o futuro?
No início de 2009 reuniremos a direção do clube para elaboração do planejamento anual e definirmos estratégias para alcançarmos os objetivos. Algumas prioridades são: divulgação do clube na cidade, classe bíblica (pós batismal) cumprimento dos requisitos das classes regulares e ter uma boa classificação no ranking estadual dos clubes.

O blog IASDMN deseja sucesso não só para você, Irmão Green, mas para toda a liderança e fiéis Desbravadores do Clube Leão da Fronteira.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Crianças e Adolescentes de Mundo Novo

Neste sábado a equipe que coordena o departamento infantil e juvenil da escola sabatina de Mundo Novo, fez sua apresentação de fim de ano.

As crianças e os adolescentes cantaram e apresentaram teatros.

Abaixo, seguem as fotos e um vídeo de uma das músicas.










quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Não Leu? Perdeu! - Sugestão de Leitura

Texto de Michelson Borges, originalmente publicado no site Criacionismo



VIDA PLENA DE PODER
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Autor: Jim Hohnberger



“Você precisa ler Vida Plena de Poder”, apelava minha esposa, de quando em quando. Ela estava gostando muito de ler o novo livro de Jim Hohnberger e queria que eu o lesse com ela, mas eu não podia. Tinha que dar conta de outras leituras para o mestrado, terminar alguns trabalhos acumulados, preparar palestras e postar. Eram atividades boas e nobres, eu tentava me justificar. Mas, no fundo, eu sabia que as leituras devocionais/inspiracionais estavam fazendo falta. E nada neste mundo deve nos fazer negligenciar a oração e a leitura devocional da Bíblia Sagrada. Até os ateus podem ler as Escrituras sem se perguntar onde está Jesus naquelas linhas.

Preocupado com essas coisas, decidi acordar mais cedo do que de costume. Às cinco horas, o despertador tocou. Lavei o rosto. Liguei a luminária ao lado da cama e, finalmente, abri o Vida Plena de Poder. No livro, Hohnberger abre o coração, conta sua história e de outras pessoas que, embora pertencessem a uma igreja e se dissessem cristãs, levavam uma vida vazia, sem poder. “Cristãos infelizes?”, pergunta o autor. E responde: “É melhor acreditar! Nos últimos dezessete anos, tenho viajado por todo o mundo, e esses tipos de cristãos são a regra e não a exceção. São pessoas que, na aparência, parecem maravilhosas. Às vezes, nem mesmo suas famílias sabem, mas elas sabem que são infelizes interiormente.”

“O que eu não entendia”, prossegue Hohnberger, “era que doutrina, por mais correta que seja, junto com a força de vontade humana para implementar mudanças no estilo de vida, não é cristianismo. Não, a Bíblia fala dessa experiência como sendo uma ‘forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder’ (2Tm 3:5).”

Para ele, a prova de fogo do verdadeiro cristianismo e do caráter ocorre na privacidade. “É na maneira como trato meus filhos, minha esposa ou meu cachorro. São os pensamentos que acalento e as emoções a que dou guarida que determinam se minhas práticas religiosas estão me fazendo algum bem em termos de salvação. Se estou empurrando a mim mesmo por aí sem nenhum poder real, então a religião que pratico não merece o nome que ostenta.”

“Muitas igrejas (ou melhor, muitos cristãos) são como a figueira que Cristo amaldiçoou”, compara Hohnberger. “Produzem um espetáculo e brincam de igreja. Seus ramos estão cobertos com a folhagem do fingimento, da tradição, das formas, cerimônias e ritos, mas faltam os frutos que viriam de uma conexão com o Deus vivo. O que significa ser um cristão? Nós nos unimos tão intimamente com Cristo que nos tornamos um. Tal como em um casamento humano, quando tomamos o nome de Cristo, tornamo-nos um com Ele. É isso que significa ser um cristão.”

Você também está cansado de apresentar apenas folhas? Quer ter frutos para fazer sua família, a si mesmo e a Deus felizes?

Dias atrás, também resolvi ler o livro Jesús Extremo, que havia recebido de presente do autor, Marcos Blanco, amigo e colega editor da casa publicadora adventista da Argentina. No capítulo “Morir para nacer”, ele conta sua experiência de afastamento de Deus e de como regressou aos braços do Pai. “Como pode suceder que alguém que haja conhecido o evangelho se distancie depois?”, pergunta ele. “Até que profundidade pode cair? Quão longe pode ir de Deus? São perguntas que sempre me fiz e que nunca terminei de responder. Minha inquietude não é simplesmente uma curiosidade intelectual; não, essas interrogações têm surgido no esforço por explicar minha própria derrota espiritual.”

Marcos conta que é filho de pais adventistas, que cresceu na igreja e estudou em escolas adventistas. Portanto, conhecimento e formação espirituais não lhe faltavam. Mas ele diz que no fim do ensino médio começou a se afastar aos poucos de Deus. Apesar de estar levando um ritmo de vida “divertido”, ele admite que sentia um vazio interior. “Um suave sussurro, um rumor levíssimo, como uma leve ondulação na água de um poço profundo, imóvel havia anos, começou a inquietar meu ser. Sentia o vazio de Deus. Nada podia preencher esse espaço que antes Ele havia ocupado: era a voz do Espírito Santo que chamava a minha consciência.”

Marcos lembra que a Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que, havendo conhecido ao Senhor, se apartaram por sendas equivocadas. Mas também são exemplos de restauração, de reconversão, de esperança. Davi é um deles (leia o Salmo 32:1-5). Moisés, Davi, Pedro; muitos foram os que experimentaram a alegria de renascer.

Eu também quero renascer a cada dia. Ter uma vida plena de poder e fazer diferença na vida daqueles a quem amo. Agradeço a minha esposa Débora por me incentivar a buscar o Jesus além das letras. Quero continuar de mãos dadas com meu Amigo, que um dia me salvou e que nunca desistiu de mim.

Não quer você também ter uma vida de poder? Por que não começar hoje?

Michelson Borges

sábado, 29 de novembro de 2008

ITAJAÍ: NOTÍCIAS DE UM MICROCOSMO


Texto do Pr. Douglas Reis, extraído do blog: http://questaodeconfianca.blogspot.com
Fonte direta: http://questaodeconfianca.blogspot.com/2008/11/itaja-notcias-de-um-microcosmo.html


Os últimos 3 dias foram de trabalho duro. O colégio adventista de Itajaí não tinha mais professores – todos nos tornamos zeladores, na expressão do engenheiro da Associação Catarinense, o irmão Íris. Ele foi responsável pela coordenação dos trabalhos de limpeza na área de Educação Infantil, laboratórios, cozinha, quadro externa e pátios, afetados pela enchente.

Retiramos carteiras, mesas e quadros das salas para submetê-los à rigorosa higienização. Recolhemos cadernos, livros, materiais escolares completamente enlameados, que não tiveram outro destino a não ser o lixo. E haja sacola para tanta coisa que se perdeu!

As paredes foram esfregadas, as grades da quadra ensaboadas, o pátio recebeu uma “ducha” com o auxílio de um caminhão pipa. Todos tinham seus rodos na mão, vassouras, panos, jatos d’água, desinfetantes ou algo equivalente. A tarefa só não se tornou intransponível devido ao precioso auxílio de funcionários da própria Associação Catarinense (da Igreja Adventista) e de outros colégios (de Florianópolis, do IAESC, etc), que lotaram uma van para nos socorrer. Mesmo assim, foram 3 dias exaustivos.

Neste intercurso, as notícias iam chegando. Famílias de alunos que perderam seus bens. Carros de professores encharcados com as águas da enchente. Funcionários da escola que não conseguiram salvar roupas e móveis.

Cerca de 30 famílias do distrito de São Vicente (em Itajaí) tiveram prejuízo total. Louças cheias de lama, roupas apodrecendo, casas de madeira desabando, racionamento de comida e água. Relatos chocantes de uma tragédia que veio sem hora marcada e parece não ter acabado totalmente.

Pessoalmente, eu, que fui um dos menos atingidos, só pude refazer as pazes com o barbeador na noite de quinta, que não vai tão cedo da minha memória: meu primeiro banho decente em 3 dias, tomado na casa de amigos. Apenas hoje pela manhã havia água no chuveiro de minha casa (havia, porque não há mais!…).

Não seria justo de minha parte me queixar de nada – mesmo porque estou consciente de minha situação altamente privilegiada (se assim posso me expressar) em vista de tantas famílias que ainda estão empenhadas em remover a lama de seus lares.

Além do Colégio Adventista de Itajaí, as nossas igrejas na cidade tiveram que se adaptar à vida pós-enchente. Os adventistas de São Vicente realizaram um culto distrital, emprestando o prédio da Comunidade Evangélica em Itajaí (CEI), uma vez que as congregações adventistas foram gravemente afetadas (por se localizarem naqueles bairros em que água mais subiu).

Quanto ao distrito Central, que sentiu menos o efeito da calamidade (falando de uma forma generalizada), o culto foi reduzido em função da nova realidade. O distrital, Pr. Ademar Paim explicou à membresia sobre o apoio financeiro e material vindo de lugares como Curitiba, São Paulo (Igreja de Moema e do IASP), entre outros. O pastor vibrou emocionado diante do que classificou como a “maravilhosa família adventista”.

À tarde, os membros de todo o distrito se dividiram para distribuir cestas básicas com as primeiras doações que chegaram. Eu, minha esposa Noribel, professores do colégio Adventista e amigos visitamos os bairros São Bento e Promorar. Neste último, o cenário é devastador: muita lama nas ruas não asfaltadas e pilhas de objetos irrecuperáveis – de sofás e móveis a eletrodomésticos. Entregamos água mineral, cestas básicas e esperança a alguns moradores. Não deixávamos os lares antes de realizar uma oração.

Ao mesmo tempo em que as coisas começam a dar uma guinada no sentido de retomar seu ritmo habitual, a realidade ainda se afigura com requintes de extrema escuridão. O maior mercado atacadista de Itajaí foi saqueado. Moradores iam com barcos até o estabelecimento e saíam carregando televisores de plasma (não imagino que alguém, mesmo em estado de extrema necessidade, consiga comer um televisor!) e geladeiras. Latinhas de cerveja furtadas de mercados eram vendidas em semáforos. O mesmo saque covarde aconteceu em quase toda a cidade de Itajaí – do bar do Garnizé às Casas Bahia!

Na quinta-feira foi decretado o toque de recolher às 22 horas. O policiamento tornou-se constante. Ouvi comentários sobre a segurança instável da cidade, comparável a do Rio de Janeiro (ou pelo menos ao estereótipo da “cidade maravilhosa” que a mídia nos fez aceitar).

Itajaí e as demais cidades envolvidas pela calamidade (como Ilhota, Blumenau, Gaspar, Pomerode, Luís Alves) tornaram-se um microcosmo dos últimos tempos. Já dá para divisar o que vem por aí, em termos de calamidades globais, tanto as que se classificam como sinais da volta de Jesus, como aquelas que entram na categoria de últimas pragas (Ap. 16). Mas por que justo essas cidades? Por que aqui, em Santa Catarina?

A resposta a estes questionamentos exige muita cautela. Afinal, deste lado da eternidade é temerário exprimir juízo definitivo, uma vez que temos uma visão apenas parcial dos eventos. Somente Nosso Senhor sabe os motivos. Conquanto nossa compreensão seja limitada, podemos arriscar refletir sobre uma passagem bíblica instrutiva.

Jesus, comentando de uma chaga social de seus dias (o massacre de alguns galileus que se insurgiram contra o governador Pilatos) nos ensinou a não pensar nos flagelados como mais culpados do que as demais pessoas. Podemos divisar no juízo de valores do Mestre um motivo exemplar para que sobre algumas pessoas ou regiões recaiam as calamidades: “Pensais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” Luc. 13:2 e 3.

Embora os juízos finais de Deus sigam certa “ordem de prioridade”, sendo derramados sobre aquelas cidades e países que tenham majoritariamente se declarado em rebelião contra Deus e Sua Palavra, não podemos nos esquecer que a necessidade de arrependimento e preparação para a última crise são fundamentais a todas as pessoas. Daí se poder falar no aspecto exemplar: todos necessitam se aperceber, através dessa calamidade, que precisam acertar as contas com Deus antes de Seus juízos lhes sobrevirem. Ricos e pobres, todos foram afetados pela enchente. Um dia, os grandes e pequenos se lamentarão diante da face do Senhor, temendo aquele encontro que adiaram ao máximo enquanto desfrutavam desta vida transitória (Ap. 6:15-17). Isto podemos aprender com a tragédia: a necessidade de estar preparado sempre!

Leia também:

Textos de Ellen White sobre a destruição às cidades no Tempo do fim: Calamidades

Os primeiros relatos do Pr. Douglas fez sobre a crise em Itajaí: "CHOVE CHUVA": MINHA EXPERIÊNCIA COM UMA ENCHENTE
Sobre um catarinense emocionado e um Deus amoroso: Coração catarinense

Contribua para socorrer as vítimas da enchente depositando qualquer valor na conta: Banco do Brasil - Agência 3425-8 e C/C 15.000-2 em nome de ADRA DESABRIGADOS SC).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Depois de 15 anos, Tacuru volta a ter a IASD

Texto: Pr. Esdras Fernandes Ribeiro

MAIS QUE UM SONHO, UMA REALIDADE

A CHAMA QUE NÃO SE APAGOU


O adventismo em Tacuru teve inicio no começo da década de setenta. Na fazenda Botelho, morava o irmão Yosef S. Schuamn, conhecido como “zé alemão”. Como não havia outros irmãos para partilhar a fé, também não havia cultos. Em 1972 chega em Tacuru, o irmão Pedro Dembinsk com sua família. Na época, este irmão trabalhava consertando aparelhos de rádios e não abria o seu estabelecimento aos sábados. Logo, chegou ao conhecimento do irmão Yosef, que na cidade havia uma família que não trabalhava aos sábados. Após o encontro, esses dois irmãos passaram a se reunir em seus lares. Ora na casa do irmão Pedro ora na fazenda onde morava o irmão Yosef.


O irmão Auderico morava em Dourados e trabalhava vendendo roupas em outras cidades. Quando este irmão passava por Tacuru, ele levava os dízimos dos irmãos para dourados. O primeiro pastor a visitar estes irmãos foi o pastor Derli Reis, que a partir de 1974 assumiu o distrito de Dourados. Quando ficou sabendo da presença Adventista em Tacuru, foi visitar o novo rebanho que se formava.


Por volta de 1973 ou 1974, o irmão Francisco Schwartz, chega ao município juntamente com sua esposa e com seus filhos, que passaram a se reunir na casa da família do irmão Pedro Dembinsk. Pouco tempo mais tarde o irmão Yosef comprou um galpão onde funcionava uma máquina de arroz. Após a aquisição, durante a semana funcionava como uma máquina de arroz e aos sábados passou a funcionar como igreja. Aos poucos a igreja ia tomando forma, e os membros iam aumentando paulatinamente.


Aproximadamente em 1975 ou 1976, alguns novos irmãos como Jonas, Cariolando e Alcindo foram batizados juntamente com seus familiares. O irmão Alcindo tinha uma empresa que trabalhava com motos-serras. O irmão Jonas pertencia à igreja Cristã do Brasil; ao conhecer a verdade através do irmão Schwartz, logo se converteu. Jonas tinha um grande terreno de esquina e acabou dividindo-o, doando uma parte para a igreja e o restante ele vendeu e em seguida mudou-se para São Paulo. Nesta época, os irmãos já estavam se reunindo em um salão alugado. No ano de 1977 a irmã Maria Fonseca é batizada, provavelmente este tenha sido o último batismo que aconteceu em Tacuru.


Com muita dificuldade, o irmão Schwartz inicia a construção da igreja. Vendeu uma propriedade que tinha e aplicou boa parte do recurso na construção. Conseguiu coletar alguns materiais com comerciantes da cidade e ganhou um pouco de madeira dos irmãos Joel e Bonifácio. Esta família recentemente havia chegado ao município e tinha comprado uma madeireira. Entre 1976 e 1977 a igreja foi construída.


No fim da década de 70, inicio da década de 80, a igreja chegou a ter aproximadamente 40 membros. No entanto, pouco a pouco, as famílias foram se mudando. Algumas famílias que trabalhavam com madeira mudaram para o Mato Grosso, outras para São Paulo, Paranhos, etc. A mudança desses membros fez com que o Adventismo em Tacuru enfraquecesse. Nos meados da década de 1980, a igreja ainda conseguia manter suas portas abertas, mas, devido a falta de membros e lideres para conduzir os poucos que tinham, o fechamento da igreja foi inevitável.


Por volta de 1987, infelizmente, a igreja teve suas portas fechadas. Algumas tentativas foram feitas para reabrir a igreja, mas, não havia resultados. De vez em quando algum Adventista chegava à cidade, recomeçavam os cultos, mas, com a sua partida, o grupo sem liderança, logo se dissolvia. Nos meados da década de 90 chega à região a irmã Vicentina, com grande desejo de reabrir a igreja. Ela contrata um obreiro bíblico para evangelizar a cidade, mas não houve resultados. Como, não havia cultos em Tacuru, a irmã Vicentina passou a freqüentar a igreja de Amambaí.


Por mais ou menos vinte anos, apenas um membro permaneceu firme nos princípios Adventista. Trata-se da irmã Maria Fonseca. Como não havia com quem partilhar a fé, ela, sozinha, manteve a tocha acesa em seu coração, vivenciando os princípios adventistas em seu lar. Embora sozinha, a chama não se apagou.


Em 2003, duas irmãs foram batizadas e seus nomes incluídos na lista de membros de Tacuru, mas, este batismo aconteceu em Paranhos, não em Tacuru. A mais de 30 anos não acontecia um batismo de membros adventistas em Tacuru. A igreja esteve fechada por mais de vinte anos. Como não havia liderança para conduzir esse pequeno rebanho, as duas novas irmãs acabaram abandonando alguns princípios da fé Adventista.


Desde o inicio de 2007, quando chegamos no distrito de Mundo Novo, sentimos um grande desejo de fazer algo por este município. Conhecemos em Mundo Novo o irmão Schwartz e ele nos contou do sonho que tinha de ver a igreja de Tacuru construída. Há alguns anos, este irmão esteve muito enfermo e fez dois pedidos a Deus. 1) Conhecer seu neto que estava por nascer; 2) ver a igreja de Tacuru construída. Lamentavelmente, aos 09 de Agosto de 2007 este querido irmão veio a falecer, tendo contemplado a realização de apenas um dos seus sonhos; conheceu o neto que nasceu. O irmão Schwartz descansou no Senhor, mas, o seu sonho permaneceu vivo em nosso coração. Hoje este sonho já é uma realidade.


A igreja de tábuas que havia, já não oferecia condições de adoração, então, desmontamos a velha igreja, e no inicio de 2008 começamos uma nova construção. As dificuldades seriam grandes, pois, na cidade havia pouquíssimos membros e a maioria tinha abandonado os princípios. Mas, com o auxilio divino, a ajuda do ASM invest e a colaboração de vários irmãos de vários locais (Campo Grande, Itaquiraí, Iguatemi, Paranhos, Mundo Novo, Sete Quedas, Eldorado – Floresta Branca, Japorã e Guairá – PR), conseguimos construir a igreja em Tacuru. Nos meses de agosto e setembro de 2008 estivemos nesta cidade realizando um evangelismo público dentro da nova igreja.


Atualmente a igreja de Tacuru dispõe de uma membresia embora inexperiente, comprometida e desejosa de crescer em graça e conhecimento diante de Deus e dos homens. Como fruto deste trabalho, até agora, conquistamos 16 almas para o reino dos céus. Hoje temos em Tacuru quatro pregadores, todos eles com menos de dois meses de batismo e com menos de vinte anos. Alan, um dedicado juvenil de 11 anos; Denis, no inicio da adolescência com 12 anos; Débora, com 16 e Ana Paula, umas das principais líderes da igreja, com 19 anos. Todos eles já estão pregando na igreja.


Dia 20 de Dezembro teremos batismos, e pela graça de Deus até o fim do ano teremos novos conversos.


Louvamos a Deus pelas conquistas, pelas vitórias alcançadas, pelo apoio da administração deste campo que confiou em nosso trabalho, disponibilizando recursos tanto para a construção quanto para o evangelismo, e, agradecemos a participação de cada membro que gentilmente colaborou para que a chama do evangelho fosse restaurada em Tacuru. A Deus toda honra, gloria e louvor pelos feitos extraordinários.


"Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado. Somos agora um povo forte, se pusermos nossa confiança no Senhor; pois estamos lidando com as poderosas verdades da Palavra de Deus. Tudo temos a agradecer." General Conference Bulletin, 1893, pág. 24 (ver Life Sketches, pág. 196; Testemunhos Para Ministros, pág. 31).

“...até aqui nos ajudou o Senhor”. I Samuel 7:12, por isso, somos gratos.



















quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Coral de Adolescentes do IACS - Eles estão chegando


Dia 19/11/2008 está na cidade de Mundo Novo o Coral dos Adolescentes do IACS.

As apresentações serão na tarde de quarta-feira, em frente ao Hospital Evangélico.

À noite, o Coral dos Adolescentes fará apresentação na Igreja Adventista de Mundo Novo.

Serão mais de 80 vozes unidas em louvor e a IASD de Mundo Novo aguarda ansiosapela chegada do grupo.

Para quem nao sabe, o IACS é um internato da rede de Escolas Adventistas situado em Cruzeiro do Sul (daí o nome, Instituto Adventista de Cruzeiro do Sul). Para conhecer mais da escola, visite o site: http://www.iacs.org.br.

Segue abaixo, o texto de divulgação do coral, retirado do link de seu respectivo site ( CORAL DOS ADOLESCENTES )

"O Coral dos Adolescentes é formado por um grupo de adolescentes que se reúne com o objetivo de exercitar suas faculdades musicais e alcançar maior desenvolvimento espiritual. O Coral pertence ao Instituto Adventista Cruzeiro do Sul e proporciona a seus integrantes uma atividade saudável promovendo a construção de valores realmente importantes para esta faixa etária.

O Coral dos Adolescentes nasceu em 1995, de uma grande preocupação do pastor Elieser Vargas, na época, pastor da Igreja do IACS. Já havia o Coral Jovem e o Coral Infantil. Um grande número de alunos, porém, não tinha oportunidade de cantar. Eram os adolescentes. Foram tomadas, então, as devidas providências e os meninos e meninas tiveram a sua vez de participar de um Coral.

A princípio, a Igreja foi a única responsável pelas atividades do novo grupo-coral. Pouco-a-pouco, porém, o Colégio foi dando também o seu apoio. Ao final do primeiro ano de existência, o Coral dos Adolescentes já tinha sido adotado inteiramente pela Instituição, que assumiu a responsabilidade de todas as atividades do mesmo.

Desde a sua fundação, o Coral é regido por Ana Maria Macedo de Quevedo, também professora de piano e de Musicalização Infantil. Gerson Salcedo é o pianista, compositor e arranjador. O Coral conta ainda com o apoio de Dalgimir Quevedo, Ari e Gisélia Rodrigues que cuidam da parte administrativa do Grupo. Newton Macedo, atua na seleção de repertório e arranjos musicais.

Nestes 8 anos de existência, o Coral dos Adolescentes tem viajado por muitas cidades do Rio Grande do Sul e de mais alguns estados, especialmente Santa Catarina e Paraná Tem-se apresentado também em muitos eventos da cidade de Taquara, além de dar efetiva participação nas programações da Igreja e do Colégio.

O Coral tem em seu repertório algumas músicas que já se tornaram antológicas. Por onde quer que o grupo passe tais músicas são solicitadas. Destacam-se: Happy Day, Primeiro Amor, Eu sei de um rio, Salmos 121 e outras mais. A música “Salmo 121” está gravada no CD comemorativo dos 70 anos do IACS : Fazendo brilhar estrelas.

Os componentes do Grupo e os dirigentes buscam fazer o seu melhor, seja para louvar a Deus, seja para representar a Escola que amam e dão garças ao Senhor pelo privilégio que têm de poder alçar seu louvor através do canto."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Clube de Desbravadores “Leão da Fronteira” representou Mundo Novo em Camporí no Paraná.

Texto de Carlos Guilherme Green – Líder do Clube de Desbravadores Leão da Fronteira, de Mundo Novo/MS.

Os Desbravadores do Clube “Leão da Fronteira” de Mundo Novo – MS, participaram do 2º Camporí Regional no Norte do Paraná que ocorreu nos dias 31 de Outubro a 02 de Novembro próximo passado na cidade de Santa Teresa do Oeste, a 20 Km da cidade de Cascavel-PR..

O Camporí é um encontro regional de Desbravadores, onde eles participam de várias atividades, como: gincanas, desfile cívico, competições, atividades sociais, trabalhos comunitários e outros.

Neste evento estiveram participando mais de 300 meninos e meninas com idade entre 10 a 15 anos, pertencentes a 14 clubes da região Norte do Paraná e como convidado o Clube Leão da Fronteira de Mundo Novo-MS.

A bandeira de Mundo Novo foi conduzida e defendida pelos desbravadores do “Leão da Fronteira” que trouxeram na bagagem medalhas por equipe nas seguintes modalidades: 1º colocação na corrida Norueguesa (que envolve a confecção de Nós e amarras com cordas, coordenação e equilíbrio); 2º lugar na prova de Mensagem com Bandeirinhas (interpretação de mensagens em linguagem por códigos feitos com bandeirins); 2º lugar em Ordem Unida no escuro (pelotão obedecendo comandos de ordem unida com os olhos vendados); e 2º lugar também na prova de Nós do Êxodo (confecção de nós e conhecimento Bíblico do livro de Êxodo).

No sábado (01/11), pela manhã foi realizado um grande desfile pela cidade, e logo após os clubes mobilizaram-se na arrecadação de alimentos que beneficiou a assistência social do município (PROVOPAR).

Foram momentos marcantes e inesquecíveis para todos que participaram deste encontro.

A liderança e demais membros do Clube Leão da Fronteira agradecem a comunidade e principalmente a administração municipal na pessoa do prefeito Humberto Amaduci pelo apoio para que nossas desbravadores participassem deste Camporí.




quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sugestão de Leitura: "Poetas adventistas do Brasil"


Muito da Bíblia é de natureza poética. Embora a poesia oriental tenha suas peculiaridades, o fato de que as Escrituras contêm tanta matéria poética inspira há muito os poetas ocidentais cristãos. Pense em grandes nomes da Literatura, como Dante e Milton; sem a influência das histórias bíblicas, esses e outros autores não teriam uma fonte de inspiração para suas grandiosas produções.

Quando falamos do Adventismo, verificamos que também esses cristãos, ao longo de sua existência, vêm compondo versos em homenagem Àquele que inspirou a Bíblia, o mais poético de todos os livros. Alguns dos poetas adventistas são bem conhecidos, como o casal Waldvogel (Isolina e Luiz). Outros se consagraram em outras atividades (como o apologista e ex-redator chefe da CPB, Arnaldo B. Christianini), sendo que sua produção poética ficou restrita a um público seleto.

Aliás, mesmo os vates mais prolíficos se encontram relegados às bibliotecas ou ao acervo de admiradores fiéis. Com o objetivo de preencher a necessidade de divulgar o que poetas denominacionais escreveram ao longo de mais de um século de Adventismo no Brasil, o Pr. Tercio Sarli organizou uma coletânea reproduzindo parte da obra de mais de 50 poetas – de Carlos A. Trezza a Joubert Perez, passando pelos laureados Moysés Nigri, Edith Teixeira, Albertina Simões e muitos outros. Poetas Adventistas do Brasil, publicado pela Certeza Editorial (certezaeditorial@terra.com.br), promete resgatar a memória da poesia adventista, além de fomentar a prática da escrita em versos, despertando jovens talentos.


Abaixo vai uma amostra dos poemas contidos no livro. Este é de autoria do Pr. Douglas Reis (também autor da postagem acima):

INESTINGUÍVEL MISTÉRIO


Quem seria capaz de explicar a razão
De Deus ter posto em risco os mundos não caídos

Quando deixou o Céu e à Própria condição,
Preferindo à canção de anjos nossos gemidos?

As marcas que Jesus exibe em cada mão,
De cravos em lugar de quem salvou sofridos,

Não doem como as marcas que em
Seu coração
Existirão pela saudade dos perdidos.

Meu Salvador demonstra, ao optar por espinhos,
Riqueza que me faz questionar os valores
Sustentados por nossa escolha de caminhos:

Sendo que o orgulho ordena a todos que subamos,

Jesus desce e suporta agonias e dores,
Amando com amor tal que não lhe entendamos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pastor Joel Osteen fala sobre animais imundos


O Pr. Joel Osteen é autor de livros que vendem milhões em todo o mundo incentivando o viver vitorioso. Ele é lider da famosa Lakewood Church uma grande igreja em Houston Tx. EUA (é uma dessas chamadas "megachurches" – congregações gigantes).

O texto abaixo, traduzido por Lizzie Spissoto é um pequeno trecho de um sermão em que esse conhecido autor e pastor evangélico dos EUA fala coisas que muito adventista desconhece sobre os malefícios da carne de porco e outros animais proibidos na Bíblia.

O vídeo de onde foi extraído o texto está no seguinte link www.mydadsrestaurant.com/josteencleanfoodbig.wmv (está em inglês)

Eis o texto, com tradução de Lizzie Spissoto:

"Vamos tomar um momento para falar sbre carne de porco, presunto, lingüiça, calabresa, bacon. Estas são algumas das coisas que a Bíblia diz que não devemos comer.

"E essas coisa, claro, vem todos do porco, e eu sei que aloguns de vocês amam costeletas de porco, adoram sanduíches de queijo e presunto, eu sei porque eu cresci comendo essas coisas, e eu gosto muito de bacon, mas em prol da nossa saúde nos temos que estar dispostos a fazer algumas mudanças.

"Deus sabe o que é melhor pra nós, e voltando aos dias da Bíblia, o porco era considerado impuro, nunca era considerado como uma fonte de alimento, e uma das principais razões é porque o porco come qualquer coisa. Um porco come dejetos e lixo, e isso é meio nojento, mas um porco come suas próprias crias mortas. Ele vai comer outros animais doentes e infectados, eles são fuçadores de lixo.

"E o que é interessante é que o porco tem um dos mais simples e pobres sistemas digestivos entre os animais, no caso dele a digestão leva apenas 4 horas, e isso não é bom, porque muitas vezes as toxinas da comida não são eliminadas, e ficam armazenadas na gordura do porco.

"Isso significa que o porco pode comer sujeira e lixo, ele pode comer outras infecções, quatro horas depois ele pode estar no matadouro e no açougue, e em poucos dias no seu prato em casa. As toxinas nunca foram propriamente eliminadas da carne.

"Por outro lado, os animais que Deus disse que são apropriados para comermos, como vaca, corneiro, veados, búfalos, esses animais comem vegetação fresca e limpa. O sistema digestivo deles é muito mais sofisticado. Na verdade uma vaca basicamente tem três estômagos, e essa vegetação é processada através do sistema digestivo em um total de 24 horas. Pense, são 24 horas ao invés de 4 horas.

"Você preferiria comer um animal que come sujeira e lixo ou um animal que come vegetação limpa e fresca? Um animal que mal digere sua comida e armazena as toxinas da gordura ou um animal que elimina as toxinas do seu corpo apropriadamente?

"Eu não sei você, mas eu não quero arriscar e colocar esse tipo de lixo no meu corpo. E como eu disse, eu amo bacon, mas há alguns anos atrás nós fizemos uma troca e agora eu como bacon de peru. Hoje eu não noto mais a diferença. Eu amo pizza, mas eu não como a calabresa mais.

"Eu fiz mudanças não apenas para a minha saúde, mas as fiz para honrar a Deus. Eu acredito que se eu fizer o que eu posso para cuidar do meu corpo, Deus irá fazer o que eu não posso.

"Outra coisa que a Bíblia diz que devemos ficar longe é qualquer tipo de frutos do mar. Camarões, caranguejos, lagostas, ostras... Esses animais são fuçadores de lixo, eles vivem no fundo do mar e eles comem dejetos, eles comem excrementos de outros peixes, e eu amo camarão frito, mas quando eu penso o que aquele camarão come no seu jantar, não é mais tão apetitoso. Nós devíamos comer mais peixe fresco, grelhado. Peixes grelhados são algumas das melhores coisas para nossa saúde."

sábado, 11 de outubro de 2008

COMO CRIANÇA

Texto de Denis Cruz

Estou todo dolorido. As costas doem, pois minhas crianças me galoparam um tempão. Os braços estão com os músculos ardendo, pois levantei o Kalel (de 4 anos) várias vezes. E, além de tudo, tento esquecer uma distensão numa das coxas, pois inventei de dar um chute no ar, para me exibir para a Lívia (6 anos), sem me dar conta de que não faço muito bem o tipo esportivo.

Um dia desses, a vizinha dos fundos disse que não sabia quem era mais criança em casa, se eu ou meus filhos.

Sim, eu corro, grito, me escondo, carrego os pequenos no lombo, brinco com carrinho, boneca, tomo chazinho e comidinhas de brincadeira... enfim, entro no universo da Lívia e do Kalel, com a única diferença de me cansar beeeem antes deles.

Se Jesus estava falando disto ao dizer as palavras do e Lucas 18:17, pode ter certeza, eu vou estar no céu: Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de modo algum entrará nele.

Mas creio que as palavras de Jesus vão além. Ele falava sobre o coração de uma criança e a vivacidade, a naturalidade e o amor com que ela recebe e ama a Palavra.

Mas como ser igual a uma criança? Com tantas coisas de adulto enchendo nossa cabeça, como ser iguais a elas? Como não nos cansarmos rapidamente dessa jornada rumo ao céu?

Permitam-me dar uma única opinião: aprenda com as crianças.

Os adultos, todos cheios de si, acham que só têm a ensinar aos pequenos ao seu redor.

Tire esta idéia da cabeça. Pode parecer estranho, mas uma criança tem tanto para aprender como para ensinar. Nós é que não prestamos atenção.

Eu tenho uma dívida eterna com a Lívia e o Kalel, meus filhos. Eles nasceram numa fase conturbada de minha vida, quando, além de estar longe dos compromissos com a Igreja, eu lutava para me firmar no mercado de trabalho e organizar os deveres de pai e marido.

No pouco tempo que eu tinha com eles, aprendi a me envolver integralmente e, além disso, observá-los muito.

Foi observando meus filhos que Jesus me trouxe de volta para um cristianismo real e autêntico.

Apesar de mentalmente distantes, tanto eu como minha esposa levávamos as crianças à igreja. Elas participavam das salinhas, dos corais infantis, dos cultos, enfim, de tudo. E cada coisa que ouviam, aplicavam e vivenciavam imediatamente.

Recordo-me de um dia em que a Lívia me fez sentar no sofá da sala e ligou o som, dizendo que queria “mostrar uma coisa”

Começou a tocar a música de uma cantora evangélica. Lívia cantou junto. A voz, os gestos, as expressões da minha pequena filha me encantaram. Era uma pequena adoradora, que havia recebido o reino de Deus em seu coração de criança.

Desejei receber a Deus daquela maneira intensa, completa e pura. Entendi o que Jesus quis dizer em Lucas 18:17. Minha filha sequer tinha a mente cheia de doutrinas ou discussões teológicas. Ela apenas adorava ao Criador, o único Digno de Louvor.

Cantamos juntos as últimas partes da música e comecei minha jornada em busca do primeiro amor, desta vez, imitando a forma de adoração dos meus filhos, tentando receber a unção completa num coração como o de uma criança.

Não seja afoito em apenas ensinar os pequenos ao seu redor, pois também há muito que se aprender com eles.

Creio que, se no céu houver alguma data que comemorará o dia das crianças, todos nós iremos ganhar presentes.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que há de bom na Internet?


Idealizado e mantido pelo jornalista Michelson Borges - autor de livros como "Nos Bastidores da Mídia" e "Por que Creio" - o site criacionismo é uma ferramenta indisponível para o adventista que deseja permanecer antenado com as notícias atuais.

O diferencial do trabalho de Michelson Borgens neste site é o foco de esposição das notícias, conjugando-as com profecias e doutrinas bem conhecidas pelos adventistas. Outro aspecto que se destaca é a apresentação da ciência, embasando verdades bíblicas.

Atualizado diariamente, o blog é merecedor de visitas constantes, pois sempre tem novidades.

Visite, ou melhor, frequente o site: http://criacionismo.com.br/



quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mais bênçãos

Texto de Denis Cruz
Tem sido comum o cristão clamar por bênçãos. Afinal, Deus as prometeu.

Aliás, bênçãos é um tema que conquista qualquer auditório. Pois assim somos nós, cristãos: clamamos o tempo inteiro, queremos mais do trono de Deus, queremos ser abençoados em tudo, queremos mais e mais e mais...

Errado? Claro que não. O filho tem que buscar o Pai, clamando por suas promessas.

Mas cristianismo não é só isso. É mais. Nós não somos um bando de filhotes de pássaros, que ficam amontoados em seus ninhos, piando à espera do alimento. Somos mais que isso.

Se você, hoje, está pedindo uma benção, está clamando um milagre à Deus, permita-me propor uma questão: Você já deu tudo o que tem para o Senhor?

Quer um carro novo. Mas já depositou o atual aos pés de Jesus? Quer um rendimento melhor. Mas o salário até agora recebido tem sido utilizado em honra a Deus? Quer mais saúde. Mas sua vida tem sido usada para a causa de Deus? Quer mais dons. Mas o dom que possui está sendo usado em louvor a Deus?

“Tenho uma surpresa para vocês”, eu disse para meus pequenos filhos antes do almoço. Obviamente, eles alvoroçaram. Então, falei que só ganhariam a tal surpresa depois do almoço. Foi uma das refeições mais tumultuadas da minha vida.

“Eu não quero almoçar”, disse a Lívia, de chofre. “Eu também não”, embarcou na onda o mais novo (Kalel).

Sem chance. Teriam que comer primeiro. “Terminei”, dizia um a cada dois minutos. “Já enchi”, falava o outro, ainda mais rápido.

“Não vai ter surpresa pra ninguém”, esbravejei, perdendo a paciência diante de uma cena que eu mesmo orquestrei.

Eles tinham uma lauta refeição diante deles, mas queriam mais. Não tinham nem aproveitado o que estava em suas mãos e já clamavam pela minha promessa de surpresa.

Respirei, olhei fixamente para eles e pedi: “Almocem, por favor. Se vocês não almoçarem, não vou poder cumprir com minha promessa, pois a surpresa é para aqueles que comerem direitinho.”

Eles acalmaram (os “terminei” e “já enchi” passaram a ter um intervalo um pouco maior).

Depois de comerem (e lavarem boca e mãos), ganharam a prometida surpresa (aquele ovo de chocolate com brinquedo dentro – ou, melhor dizendo, aquele brinquedo coberto com um ovo de chocolate).

Pode acreditar, eu queria dar a “surpresa” tão logo cheguei em casa. Mas, se eu fizesse isso, ninguém almoçaria do verdadeiro alimento.

Refletindo sobre o assunto, lembrei-me da “mulher pecadora” (Lucas 7:37 em diante), que comprou um vidro caríssimo de unguento e o depositou aos pés de Jesus. Ela não pediu nada. Deu tudo o que tinha e derramou todo o perfume aos pés do Mestre. Depois disso, enxugou-os com seus cabelos.

O que ela estava pedindo naquele momento? Nada. O que ela queria? Uma coisa bem simples: estar perto do Mestre.

Querer bênçãos sem se dispor a estar perto de Jesus é inútil. Querer ser abençoado sem depositar tudo o que temos, sem nos alimentarmos do verdadeiro alimento, é uma ilusão.

Quanto mais nos dedicamos, quanto mais nos embrenhamos na obra de Deus, quanto mais damos de nós para Deus, mais somos abençoados.

Os mesquinhos, aqueles que guardam apenas para si o sucesso, a saúde e os bens que possuem, não podem alcançar bênçãos vindas, verdadeiramente, do trono de Deus.

Atualmente, só consigo ver uma maneira de receber mais: dar mais, pois Deus promete algo chamado RESTITUIÇÃO. E Ele só pode restituir aquilo que depositarmos aos Seus pés.

Eu gostaria de convidá-lo para, junto de mim, depositar tudo o que temos aos pés de Jesus e orarmos: Eis-me aqui, Senhor. Tudo o que sou, tudo o que tenho agora é Teu. Usa-me da forma mais intensa possível, pois sou Teu. Meus bens, meus dons, minha família e tudo o que tenho coloco no Teu altar, para servir a Ti. Estou aos Teus pés e aqui quero estar para sempre. Abençoa-me à medida que demonstro estar crescendo, pois, sendo fiel com o pouco que tenho, pretendo ser com as muitas bênçãos que virão. É minha oração, em nome de Jesus, amém.

Quando Jesus ressuscitou, aquela “mulher pecadora” foi a primeira que o viu. Não foi por acaso. Foi em virtude de ela ter entregado tudo ao Mestre.

Quando Jesus voltar, os que se entregaram por completo estarão entre os primeiros a abraçá-lo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

TESTE DE TEMPERAMENTO

O TESTE DE TEMPERAMENTO foi publicado no site principal.

Para visuálisá-lo, acesse: http://denis-cruz.blogspot.com/2011/10/teste-de-temperamento.html


(fleumático - colérico - sanguíneo - supina - características - teste)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Oração de Jabez


Existem inumeráveis pontos da Bíbia que merecem relfexão. Um que me chamou a atenção na semana passada foi a oração de Jabez, que a seguir transcrevo:

Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!

Vale a pena refletir em tais palavras e contar com Aquele que concedeu o que Jabez pediu, fazendo dele um homem de sucesso.

Eis o texto completo:
I Crônicas 4:9-10
Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz.
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O que há de bom na Internet?

O blog do jornalista Felipe Lemos administra o blog Realidade em Foco, que é uma daquelas páginas que não se pode deixar de visitar.

No realidade em foco – sempre bem atualizado – Felipe Lemos se propõe a apresentar notícias a partir da ótica Cristã – proposta esta que ele alcança com maestria.

Portanto, fica a sugestão: http://www.felipelemos.blogspot.com