Pr. Esdras Fernandes
Já percebeu quanto o ser humano vive se auto-afirmando? Parece que está enraizado na humanidade o desejo de grandeza, vangloria e auto-exaltação. Por outro lado, temos uma grande habilidade de olhar para o próximo com desdenho. Afinal, minimizá-lo é o que alguns fazem de melhor, o desprezo e rebaixamento virou o cotidiano, podendo ser percebido no olhar das pessoas.
Facilmente identificamos os defeitos do semelhante, mas para encontrar as virtudes, talvez alguns necessitem até mesmo de uma lupa. Estão tão ligados nas fraquezas que foram cegados para enxergar as qualidades.
Nós que somos especialistas em identificar o erro alheio, temos com a mesma precisão, identificado os nossos? Geralmente quando sabemos fazer algo e vemos uma pessoa realizando aquilo, logo imaginamos: “eu faria muito melhor, do jeito que eu faço é mais rápido, mais econômico”. Por que sempre a gente é que tem que estar com a razão? Porque o nosso modo de fazer as coisas sempre é melhor?
Poucos são aqueles que param para aprender com o semelhante, reconhecendo que não é o senhor da razão ou da verdade e que sempre haverá outro caminho a percorrer que nos levará inevitavelmente a mesma conclusão que chegaríamos caso as coisas fossem realizadas do nosso jeito.
Após esta analise uma pergunta não quer calar em minha mente: “Como tenho olhado para o meu irmão?” Estou vendo como ele realmente é, ou estaria eu minimizando meu semelhante? Estou eu olhando para o meu irmão como Deus o vê? Como Deus olha para nós?
A escritora norte americana Ellen White diz o seguinte:
“[O Senhor] tem obreiros que chamará da pobreza e obscuridade. Empenhados nos deveres comuns da vida, e revestidos com vestes rudes, são desvalorizados pelos homens. Mas Cristo vê neles infinitas potencialidades, e em Suas mãos se tornarão jóias preciosas, para brilharem intensamente no reino de Deus. "Eles serão para Mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve." Mal. 3:17.” Ellen G. White, Meditação Matinal - “Cuidado de Deus” 30/10/1995 pag. 317
Quantas vezes achamos que temos os melhores métodos e não aceitamos porque aquele irmãozinho simples consegue o que já tentamos e não conseguimos. Talvez seja pelo fato daquele simples irmão reconhecer sua limitação e depender completamente de Deus. Mas ainda assim insistimos em olhar para ele com desdenho e continuamos a desprezá-lo dizendo: ele não sabe falar, gagueja, lê mal... Enfim, continuamos minimizando nosso irmão.
“Jesus observava com profundo interesse as mutações na fisionomia dos ouvintes... Quando Seus olhos percorriam a multidão dos ouvintes, e reconhecia entre eles os rostos que já vira anteriormente, Seu semblante iluminava-se de alegria. Via neles candidatos, em perspectiva, a súditos do Seu reino”. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 255.
Jesus não se prende no nosso presente, muito menos no passado. Para ele o que realmente interessa é o nosso futuro. Ele vê em nós o potencial de sermos súditos em seu reino. Enquanto o homem vê os defeitos, uma pedra sem valor, Deus vê o potencial. O autor da vida vê o diamante lapidado.
Diante de Deus todos somos iguais, trapos de imundícia, mas ainda assim, ele vê potencial em nós, nos enxerga como súditos do seu reino de glória. Ele sabe em que podemos nos tornar se humildemente aceitarmos sua graça e permitirmos que seu espírito atue e nos molde.
A lupa usada para multiplicar os defeitos é agora revertida para potencializar nossas habilidades. Maximize seu irmão, veja em cada pessoa a possibilidade de ser seu vizinho no céu. Veja com os olhos de Jesus.
Que não reine em nosso coração o espírito de vangloria ou auto-exaltação, e de forma alguma desprezemos nosso próximo, mas busquemos seguir a orientação que diz: “nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Filipenses 2:3.
Estejamos sempre dispostos a aprender, mesmo os mais simples podem ensinar se estivermos abertos para aprender. Faça pelos outros aquilo que gostaria que fizessem por você, não se esquecendo que: “com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir” Mateus 7:2.
Minimize os defeitos e maximize as virtudes. Enfim, maximize seu irmão.
Já percebeu quanto o ser humano vive se auto-afirmando? Parece que está enraizado na humanidade o desejo de grandeza, vangloria e auto-exaltação. Por outro lado, temos uma grande habilidade de olhar para o próximo com desdenho. Afinal, minimizá-lo é o que alguns fazem de melhor, o desprezo e rebaixamento virou o cotidiano, podendo ser percebido no olhar das pessoas.
Facilmente identificamos os defeitos do semelhante, mas para encontrar as virtudes, talvez alguns necessitem até mesmo de uma lupa. Estão tão ligados nas fraquezas que foram cegados para enxergar as qualidades.
Nós que somos especialistas em identificar o erro alheio, temos com a mesma precisão, identificado os nossos? Geralmente quando sabemos fazer algo e vemos uma pessoa realizando aquilo, logo imaginamos: “eu faria muito melhor, do jeito que eu faço é mais rápido, mais econômico”. Por que sempre a gente é que tem que estar com a razão? Porque o nosso modo de fazer as coisas sempre é melhor?
Poucos são aqueles que param para aprender com o semelhante, reconhecendo que não é o senhor da razão ou da verdade e que sempre haverá outro caminho a percorrer que nos levará inevitavelmente a mesma conclusão que chegaríamos caso as coisas fossem realizadas do nosso jeito.
Após esta analise uma pergunta não quer calar em minha mente: “Como tenho olhado para o meu irmão?” Estou vendo como ele realmente é, ou estaria eu minimizando meu semelhante? Estou eu olhando para o meu irmão como Deus o vê? Como Deus olha para nós?
A escritora norte americana Ellen White diz o seguinte:
“[O Senhor] tem obreiros que chamará da pobreza e obscuridade. Empenhados nos deveres comuns da vida, e revestidos com vestes rudes, são desvalorizados pelos homens. Mas Cristo vê neles infinitas potencialidades, e em Suas mãos se tornarão jóias preciosas, para brilharem intensamente no reino de Deus. "Eles serão para Mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve." Mal. 3:17.” Ellen G. White, Meditação Matinal - “Cuidado de Deus” 30/10/1995 pag. 317
Quantas vezes achamos que temos os melhores métodos e não aceitamos porque aquele irmãozinho simples consegue o que já tentamos e não conseguimos. Talvez seja pelo fato daquele simples irmão reconhecer sua limitação e depender completamente de Deus. Mas ainda assim insistimos em olhar para ele com desdenho e continuamos a desprezá-lo dizendo: ele não sabe falar, gagueja, lê mal... Enfim, continuamos minimizando nosso irmão.
“Jesus observava com profundo interesse as mutações na fisionomia dos ouvintes... Quando Seus olhos percorriam a multidão dos ouvintes, e reconhecia entre eles os rostos que já vira anteriormente, Seu semblante iluminava-se de alegria. Via neles candidatos, em perspectiva, a súditos do Seu reino”. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 255.
Jesus não se prende no nosso presente, muito menos no passado. Para ele o que realmente interessa é o nosso futuro. Ele vê em nós o potencial de sermos súditos em seu reino. Enquanto o homem vê os defeitos, uma pedra sem valor, Deus vê o potencial. O autor da vida vê o diamante lapidado.
Diante de Deus todos somos iguais, trapos de imundícia, mas ainda assim, ele vê potencial em nós, nos enxerga como súditos do seu reino de glória. Ele sabe em que podemos nos tornar se humildemente aceitarmos sua graça e permitirmos que seu espírito atue e nos molde.
A lupa usada para multiplicar os defeitos é agora revertida para potencializar nossas habilidades. Maximize seu irmão, veja em cada pessoa a possibilidade de ser seu vizinho no céu. Veja com os olhos de Jesus.
Que não reine em nosso coração o espírito de vangloria ou auto-exaltação, e de forma alguma desprezemos nosso próximo, mas busquemos seguir a orientação que diz: “nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Filipenses 2:3.
Estejamos sempre dispostos a aprender, mesmo os mais simples podem ensinar se estivermos abertos para aprender. Faça pelos outros aquilo que gostaria que fizessem por você, não se esquecendo que: “com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir” Mateus 7:2.
Minimize os defeitos e maximize as virtudes. Enfim, maximize seu irmão.
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